Bioarquitetura para chácaras, sítios e fazendas

O termo bioarquitetura começou a ser utilizado nos anos 80 por arquitetos e construtores para designar técnicas de construção que causam o mínimo de impacto ambiental e proporcionam conforto, beleza e funcionalidade às construções de maneira integrada e harmoniosa ao ecossistema.

O conceito de bioconstrução engloba várias técnicas de arquitetura vernacular, que têm como característica a preferência por materiais e mão de obra locais, reduzindo custos e impacto ambiental com fabricação, transporte e construção. O sistema construtivo de um projeto bioarquitetônico integra de forma equilibrada as tecnologias contemporâneas e a arquitetura vernacular.

Dentre as diretrizes da bioarquitetura está o aproveitamento das características climáticas e topográficas locais para gerar conforto térmico e acústico, além de melhor aproveitamento da iluminação e captação de águas pluviais, promovendo economia de recursos hídricos e retenção de energia solar.

Na bioarquitetura as casas são projetadas com janelas amplas para ventilação natural, tornando desnecessário o uso de ar condicionado; recebem também a instalação de painéis solares, para geração de energia elétrica limpa e local; além de sistema de captação e armazenamento de água de chuva, reduzindo o desperdício do recurso hídrico. As técnicas de bioconstrução apresentam vantagens econômicas, garantindo a sustentabilidade não só do processo de construção, mas também do período de ocupação.